Enfoque
Partindo do pressuposto básico da necessária qualidade da informação e gestão de investimentos para as empresas atuantes, o risco sempre está presente em qualquer operação do mercado financeiro, sustentando-se nas mais diversas fontes e naturezas. A despeito de inúmeras metodologias apropriadas para a mensuração e/ou anulação das perdas para as empresas, tem-se a proeminência da ferramenta metodológica VaR (value-at-Risk), a qual é adotada estrategicamente num contexto global para efeitos da administração centralizada de risco e menor exposição às oscilações do mercado. Amparando nossos estudos nos trabalhos seminais de Ball & Brown (1968), Palepu, Healy e Bernard (2004) e Hendriksen e Van Breda (1992), Fisher e Tippett (1928) e McNeil (1998), dentre outros, objetivamos apresentar uma revisão literária acerca da interação prática da ferramenta VaR com a aplicação da Teoria de Valores Extremos – TVE na gestão de risco financeiro, partindo do pressuposto que eventos extremos estão presentes em todas as áreas da gestão e definição de estratégias. Sendo um dos maiores desafios para o empresário gestor, a implementação de modelos que permitam avaliar eventos raros e de grande severidade, permite uma melhor mensuração de suas consequências e, por analogia, do desenvolvimento da qualidade das informações e estratégias empresariais, gerando, em última instância, a redução e/ou anulação de grandes perdas financeiras, notabilizando a utilidade e função da ferramenta no contexto.
Eva Ramón Reyero
Comentó el 09/06/2023 a las 09:25:24
O valor extremo é afectado pelo facto de ser medido no contexto de uma situação extrema, por exemplo, a guerra na Ucrânia, ou de existir uma medida estável do que é extremo em relação a uma média estabelecida.
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